MANIPULAÇÃO GENÉTICA: APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE TERAPIA GÊNICA

Luiz Roberto Chirotto Filho, Bruna Fernandes Machado

Resumo


Com os avanços da biotecnologia e recorrentes pesquisas da engenharia genética, possibilitou o surgimento de novas técnicas disponíveis e, em particular, a terapia gênica. O tratamento baseia-se na inserção de genes com propriedades terapêuticas no intuito de corrigir, substituir ou suplementar células afetadas por doenças. O tipo mais utilizado de terapia gênica é em células somáticas que possuem a capacidade de receber a proteína terapêutica sem alterar a hereditariedade do indivíduo, nesse tipo de terapia são utilizadas duas formas: as células são introduzidas diretamente no organismo (in vivo), ou é feita a modificação de células retiradas do paciente e novamente reintroduzidas (ex vivo). Para a transferência do material genético a terapia gênica utiliza vários tipos de métodos para inserção de genes nas células alvo, divididos em três categorias: métodos físicos (microinjeção, eletroporação, plasmídeos), métodos químicos (co-precipitação de fosfato de cálcio, lipossomos) e métodos biológicos (vetores virais). Um grande número de doenças podem ser indicadas para ensaios clínicos para a terapia gênica, como: câncer, doenças monogênicas, doenças cardiovasculares, doenças infecciosas.

Palavras-chave


Terapia gênica. Biotecnologia. Engenharia genética.

Texto completo:

PDF

Referências


AZEVÊDO, E. S. Terapia gênica, Bahia, 1997.

BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

CRAVADOR, A. J. M. Tecnologia do DNA Recombinante. São Paulo: Faro, 2001.

DANI, S. E. Terapia gênica. Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento. Ribeirão Preto, p. 19, 2000.

FÉCCHIO, D. C. O Uso da Terapia Gênica no Tratamento de Doenças. UNINGÁ Review., v.21 n.1 p.44-49, 2015.

FRIEDMANN, T. The Road toward human Gene Therapy a 25 year perspective. Ann Med., v.29 n.6 p.575-7, 1997.

GUERRA, A. R. As Bases da Terapia Gênica. Revista de biologia da UFV. Viçosa, Erro! A referência de hiperlink não é válida.V.40, N.2, p. 173-174, 2000.

LEMOINE, N. R. Understanding Gene Therapy. Bios Scientific Publishers. London: September, 1999.

LIMA, L. M. Conceitos Básicos de Técnicas em Biologia Molecular. Paraíba: EMBRAPA, 2008.

LINDEN, R. “Terapia gênica: o que é, o que não é e o que será”. Estud. av., São Paulo, v.24, n.70, p.31-69, 2010.

LUCA, G. R.; MENEZES, M. E.O.; CAMPOS, M. Genética e diagnostico molecular. Santa Catarina: Secretaria de saúde do Estado de santa Catarina, 2009.

MEIRELLES, R. et al. Biologia Molecular e sua interface com a medicina: Recombinação e terapia gênica. Bahia: Instituto de Biologia, 2012.

MENCK, C. F. M.; VENTURA, A. M.; Manipulando genes em busca de cura: o futuro da terapia gênica. São Paulo: Instituto de medicina tropical, 2007.

NARDI, B. N.; TEIXEIRA, K. A. L.; SILVA, A. F. E. Terapia gênica, Rio de Janeiro: Revista de Ciências da Saúde Coletiva, p. 110, 2002.

PENQUE, D. Terapia Génica: um objectivo ou uma realidade. Biotecnologia Molecular: Avanços e Aplicações. Lisboa: Tecnobio, 2000.

RODRIGUES, N. C. A. Hemofilia: Origem, transmissão e terapia génica. Lisboa: European Journal of Human Genetics, 2005.

RODRIGUES, V.et al. Tecnologia do DNA Recombinante. Ribeirão Preto, 2003.

SCHAEFER, R. Técnicas em Biologia Molecular. Santa Catarina: EMBRAPA, 2006.

VEIGA, J. E.; ARAUJO, N. O.; CARDOZO, S. V. Terapia gênica – Uma revisão de literatura. Saúde e Ambiente. Rio de Janeiro: ISSN Periódicos, 2009.

ROBERTSON, S. Gene TherapyTypes. Chicago, EUA: News Medical. 2015.

THOMPSON, M. W.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

VERJOVSKY, M. Novo Virus Aumenta a Eficacia da Terapia Gênica. Instituto Ciencia Hoje. 2009.

WESTMAN, J. A. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

WEY, M. Terapia Gênica. São Paulo. v. 4, n. 1-2, p. III-IV, 2002


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2019 FOCO: caderno de estudos e pesquisas